quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Brasões Santiago Distrito de Setúbal





D. Afonso Henriques conquistou-a Álcacer do Sal em 1158. 
Reconquistada pelos mouros, só no reinado de D. Afonso II, e com o auxílio de uma frota de cruzados, a cidade foi definitivamente conquistada, tornando-se cabeça da Ordem de Santiago.



D.R.III Série nº 14, de 20/01/05
]]> #fregk405 -8.507863662704867,38.371791841220421,0 ALCÁCER DO SAL (SANTA MARIA DO CASTELO)
Escudo de ouro, pano de muralha de verde, flanqueado por duas torres, tudo lavrado e iluminado do campo; em chefe, cruz da ordem de Santiago; campanha diminuta de três burelas ondadas de azul e prata. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «ALCÁCER do SAL - SANTA MARIA do CASTELO».



Santa Maria do Castelo foi uma freguesia portuguesa da cidade e concelho de Alcácer do Sal, com 435,31 km² de área e 4 048 habitantes (2011). Densidade: 9,3 h/km².
Era a maior freguesia de Portugal em área.

Foi extinta (agregada), em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada às freguesias de Santiago e Santa Susana, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Alcácer do Sal (Santa Maria do Castelo e Santiago) e Santa Susana com sede em Santiago.




Freguesia
Foi extinta (agregada), em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada às freguesias de Santa Maria do Castelo e Santa Susana, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Alcácer do Sal (Santa Maria do Castelo e Santiago) e Santa Susana com sede em Santiago.



Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Publicada no Diário do Governo, I Série de 26/11/1940
Armas - Escudo de prata, com uma cruz antiga de Santiago de vermelho, carregada nas bases do florênciado por quatro vieiras de ouro e de uma esfera armilar do mesmo metal no cruzamento. A cruz acantoada por quatro cachos de uvas de púrpura, folhados e sustidos de verde. Em contra-chefe duas faixas ondadas de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres : " VILA DE ALCOCHETE ", de negro








S. Sancho I em 1186 e a atribuir à Ordem de Santiago.
O concelho recebeu foral de Dom Sancho I em 1190
A 1 de Dezembro 1297, El-Rei D. Dinis negoceia com a Ordem de Santiago e incorpora Almada nos Bens da Coroa em troca de outras vilas a sul do Tejo






A cruz da Ordem de Santiago - Em virtude de todos estes territórios terem pertencido à referida Ordem.
A roda dentada  - Representa a industria da freguesia.
A espiga de milho - Símbolo representativo do aspecto rural da freguesia.
O pinheiro - Pelo facto de ser a árvore com preponderância na zona.












O moinho de maré - Utilizados para moer cereal, aproveitando a força das marés, existem na freguesia ainda, alguns exemplares, que tiveram no Barreiro, grande importância a partir do final da Idade Média.
A cruz da Ordem de Santiago - A freguesia/paróquia do Barreiro foi criada por D. João II na sua qualidade de administrador perpétuo da Ordem de Cavalaria do Mestre de Santiago




A cruz da Ordem de Santiago - Em virtude de todos estes territórios terem pertencido à referida Ordem.
O castelo  - Uma alusão ao facto, de a localidade ter tido em tempos um elemento castrense deste tipo.
Os tufos de canas - Estão ligados à tradição popular, de que o nome da localidade advém do facto de existirem na região grande profusão das mesmas.
O ramo de oliveira - Alude ao orago da freguesia que é Nossa Senhora da Oliveira, no entanto também representa o factor agrícola da região uma vez que se encontra frutado simbolizando assim a riqueza e a abundância.
A campanha de burelas ondadas de prata e azul - São uma alusão à ribeira, que desde sempre condicionou a vida dos habitantes do local.














Símbologia

O grifos de púrpura - Animais fabulosos, os Grifos, que a mitologia pretendia como simbiose da força do leão e a leveza e sagacidade da águia, constituindo, por isso, um símbolo da perfeição que o homem busca desde remotas décadas, acabam, afinal, por expressar todas as contradições da sociedade humana, na qual o Laranjeiro se insere e sobre as quais foi edificado. Por sua vez, a púrpura, a que atribui a representação da sabedoria e da ciência, encontra-se associada à dignidade e à autoridade, ao respeito e ao dever.
A cruz da Ordem de Santiago - Símbolo dessa ordem religiosa, implantada ao longo de séculos nesta região, cuja cor vermelha significa o caminho da luz, centro da vida, do calor e do fogo, energia criadora despertando o sentimento da alegria. 
As burelas ondeadas de azul e prata - Representam a relação da Freguesia de Laranjeiro com o rio Tejo que lhe serve de fronteira natural.
Escudo de ouro - Representando a luz que ilumina as inteligências e significa a fé, a pureza e a constância, logo, também pretende simbolizar o padrão de riqueza gerado pela sociedade local, responsável pelo desenvolvimento e prosperidade da freguesia de Laranjeiro.




A cruz da Ordem de Santiago - A freguesia pertenceu ao padroado da Ordem, que o Rei D. Pedro II, concedeu a D. Luís de Mendonça Furtado
Os cachos de uvas - Representam os vinhos do Lavradio, famosos até meados do século XX.
As faixetas ondeadas de azul - Representam o rio Tejo.
O arado - Peça falante, ou seja , traduz um nome ou conceito. É o arado que lavra a terra e entende-se por lavradio, uma terra de lavra ou terra lavrável.







O pequeno monte de verde  - Representativo de Montijo, monte pequeno.
A cruz da Ordem de Santiago - Ordem a que pertenceram todos estes vastos territórios entre " Tejo-Sado-Oceano ".
As espigas de trigo - Representativas da riqueza agrícola ou seja a transformação sofrida nas terras galegas em sucessivas gerações.
Os lemes - Representativos da riqueza marítima e dos antepassados mareantes.
As faixetas ondadas de prata e azul - Simbolizam o rio Tejo.
O escudo de prata - Por este metal significar heráldicamente, a humildade.




A cruz da Ordem de Santiago e as vieiras
Em virtude de todos estes territórios terem pertencido à referida Ordem.
A barca da Aldeia Galega - Representa uma embarcação típica da região já desaparecida, evoca também o facto de a freguesia ser ponto de passagem, bem como o transporte de pessoas, mercadorias e a actividade piscatória.
O ondeado de prata e azul - Representam o braço do Tejo que banha a freguesia, e que serviu como factor de desenvolvimento económico.




Palmela foi conquistado por D. Afonso Henriques em 1147, (perdida e reconquistada passou definitivamente para a coroa portuguesa em 1165)   outorgando-lhe foral em 1185. 
Mas o período áureo de Palmela pode ser localizado nos primeiros anos da Nacionalidade, quando Palmela era a chave do território entre o Sado e o Tejo. 
Esta importância estratégica deve-se a aspectos conjunturais de natureza político-religiosas relacionadas com o processo de conquista e consolidação do Estado português, e do qual a Ordem de Santiago e Espada, (que recebeu Palmela como doação de D. Afonso Henriques por volta de 1172), não pode ser separado. 

Com a subida de D. Sancho I (1185-1211) ao trono, a povoação e seus domínios foram doados pelo soberano à Ordem Militar de Santiago, juntamente com Almada e Alcácer do Sal (1186), época em que Palmela recebeu foral, passado pelo seu Mestre. 

D. Afonso III (1248-1279), a 24 de Fevereiro de 1255, confirmou à Ordem de Santiago, nas pessoas de seu Mestre, D. Paio Peres Correia, e de seu comendador, os domínios e castelos doados por D. Sancho I e confirmados por D. Afonso II (1211-1223), a saber: Alcácer do Sal, Palmela, Almada e Arruda. O seu filho e sucessor, D. Dinis (1279-1325), confirmou o Foral à vila (1323), acreditando-se que date desta fase a construção da torre de menagem, em estilo gótico, defendendo a porta principal.

A Ordem de Santiago marca a sua presença na sociedade portuguesa por ser senhora de um vastíssimo território que ia do antigo município de Riba Tejo (que engloba os actuais municípios do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete) até Mértola, no Baixo Alentejo. 
O poder administrativo da Ordem passa a estar centrado em Palmela “já em tempos do Infante D. João, filho de D. João I”. A importância desta escolha não se prendeu apenas com a proximidade de Palmela face a Lisboa, onde a congregação detinha o convento de Santos, entre outros, mas também devido ao facto de Palmela ser a maior Comenda da Ordem e às características do seu castelo, de grandes dimensões, com capacidade de albergar o conjunto monumental da Ordem – o Convento e a Igreja. 
Afastados os perigos das invasões – árabe, inicialmente, e castelhana, numa época posterior – a Ordem de Santiago começa a perder a importância e o poder que detinha. Junto com ela, Palmela deixa também de possuir o papel de guardiã avançada, um papel desempenhado anteriormente pelas antigas sedes da Ordem – Mértola e Alcácer do Sal. 
Após a extinção das Ordens Militares e Religiosas, Palmela já não possuía qualquer tipo de importância, nem estratégica, nem económica, nem política, a tal ponto que a Reforma Administrativa de Mouzinho da Silveira, em 1855, extingue o seu município integrando-o no de Setúbal, onde permanecerá até 1926. 
Aproveitando o movimento militar decorrente do 28 de Maio de 1926, as elites locais pressionam a Junta Militar a aceder à restauração do município de Palmela, facto que é consumado em Novembro desse mesmo ano.






Armas - Escudo de vermelho, em chefe duas torres de ouro iluminadas de preto, carregadas, cada uma, por um escudete de azul, em ponta, besantado de prata. Cavaleiro, significando D. Payo Peres Corrêa, sobre quatro faixetas ondadas. Bordadura a ouro, com dois cadinhos negros nos topos superiores e trê










Official blazon

Escudo de prata, com uma cruz da Ordem de Santiago, de vermelho e um cacho de uvas de púrpura, folhado de verde, tudo alinhado em pala; orla ameiada de negro, lavrada do campo. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro. “Freguesia de Palmela”.

Origin/meaning

The arms were officially granted on October 27, 2008.












Os dois corvos - Simbolizam a prolongada ligação desta Terra, então chamada Quinta da Ribeira de Coina, desde o século XIII, ao Mosteiro de São Vicente de Fora.
O coronel de Conde - Alude a ligação a partir do século XVI, à família dos Condes de Atouguia.
A cruz da Ordem de Santiago -
Sesimbra








Santa Cruz é uma antiga freguesia portuguesa do concelho de Santiago do Cacém, com 26,28 km² de área e 461 habitantes (2011). A sua densidade populacional era 17,5 hab/km².
Foi extinta e agregada às freguesias de São Bartolomeu da Serra e Santiago do Cacém, criando a União das freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra.




O nome de Santiago do Cacém deriva do Governador Mouro Kassim e da Ordem de Santiago.






Official blazon

Escudo de vermelho, pano de muralha torreado, rematado por guaritas nos flancos, de prata, carregado de uma cruz da Ordem de Santiago, de vermelho e movente de um ondado de prata e verde, em ponta, onde navega um barco de negro, realçado de prata e vestido de sua cor. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: “ SANTIAGO - SESIMBRA “.

Origin/meaning

The arms were officially granted on December 16, 1994.

A freguesia de Santiago foi oficialmente criada a 8 de Abril de 1536, reconhecendo o poder régio o crescimento de Sesimbra e sobretudo a opção definitiva pelo mar. Até então o monte prevalecera sobre a praia, a terra sobre o mar a agricultura superava a pesca.
No documento de criação da nova dizia-se que “D. Jorge, filho de El-Rei D. João II, mestre de Sant’Iago e de Aviz, Duque de Coimbra, Juiz executor, lavrou sentença que na igreja nova da Ribeira (Sesimbra), se faça campanário e pia de Baptismo e outras insígnias que à igreja paroquial pertencem e se dividisse entre as duas igrejas do Castelo e da Ribeira todas as rendas e proventos, ficando na igreja do castelo um beneficiando com os encargos de dizer missa e ministrar todos os sacramentos aos moradores do castelo.
Desde a criação da nova freguesia a tendência é precisamente contrária e as novas necessidades de uma população crescente que necessitava de outros espaços e de uma actividade mais rentável.
Sesimbra desceu então do castelo até à beira-mar e construiu casas permanentes, lançaram-se ao mar os homens. O peixe de Sesimbra ganhou fama tal que Duarte Nunes de Leão afirmou que a sua sardinha e a de Setúbal eram as mais saborosas de toda a Europa.
José Custódio Vieira da Silva descreveu poeticamente este processo de transformação em Sesimbra “Há quatrocentos e cinquenta e seis anos Sesimbra cumpria o seu destino: descia à Ribeira, acariciava entre as mãos a areia suave da sua praia, olhava com firmeza o seu mar, fazia um pacto com ele. Daí em diante, só nas ondas pensaria: delas receberia o seu sustento, o seu peixe de prata, desde que nunca mais pensasse na terra, nos campos que as muralhas do castelo já não deixavam ver…”
Em 8 de Abril de 1536 Dom Mendo Afonso, prior-mor do Convento da Ordem militar de Santiago de Palmela executou a Bula Apostólica de 1536, extinguiu a Igreja de Santa Maria do Castelo do seu papel de Igreja Matriz dando essa função à nova Igreja de Santiago “ na povoação debaixo na Ribeira”.
A Igreja foi mandada em 1534 construir por D. Jaime de Lencastre, neto de D. João II, bispo de Ceuta. O seu interior é de três naves de cinco tramos com arcos de volta perfeita e colunas capiteladas. As colunas do corpo do templo estão pintadas em estilo tardo-renascença.






A cruz de Santo André - Representa o Orago da freguesia que é Santo André.
A cruz de Santiago - A freguesia pertencia ao termo de Alhos Vedros, Comenda da Ordem de Santiago.
Ondado de azul aguado de prata - Representam o rio Coina.
O navio - Representa o estaleiro naval existente no período das Descobertas, que era um dos maiores nesta zona, devido á abundância de madeira e das condições naturais de abrigo proporcionadas pelos esteiros do rio Coina.



Os cachos de uvas  - Representam a riqueza agrícola da freguesia, bem como a fama dos seus vinhos.
A cruz da Ordem de Santiago - Em virtude de todos estes territórios terem pertencido à referida Ordem.
O arado - Representa o factor rural da freguesia, bem como uma alusão a vida do orago da mesma que é Santo Isidro, padroeiro dos agricultores







Os molhos de trigo  - Representam a riqueza agrícola da freguesia, bem como o seu passado rural.
A cruz da Ordem de Santiago - Em virtude de todos estes territórios terem pertencido à referida Ordem.
O moinho de maré - Alude ao nome da localidade, uma vez que este resulta do facto de ter existido um moinho de maré no local, que ao funcionar com o movimento das marés dava a impressão de um sarilho em movimento.
O ondeado de prata e azul - Representam o braço do Tejo que banha a freguesia, e que serviu como factor de desenvolvimento económico.

A 18 de Abril do ano de 1848, o Marquês de Fronteira e d´Alorna, D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto, então Governador Civil de Lisboa, assinou o alvará que desanexou o lugar de São Jorge de Sarilhos Grandes, da freguesia do Espírito Santo, esta na sede concelhia de Aldeia Galega do Ribatejo, nome porque então, era conhecida a hoje cidade de Montijo. Ganhava, assim, autonomia este antigo lugar, continuação de minúscula póvoa ribeirinha do Tejo já referenciado em 1304, pelo historiador Rui Azevedo, quando ainda se arrumava no termo de Alhos Vedros e valia pelas suas marinhas de sal e moinhos de maré.




Sob o reinado de D. Sancho II (1223-1248), os domínios de Sesimbra e seu castelo foram entregues aos cavaleiros da Ordem de Santiago (19 de Fevereiro de 1236), na pessoa de seu Grão-Mestre, D. Paio Peres Correia. Estes monges intensificam os esforços do repovoamento, através da concessão de privilégios aos pescadores e aqui estabelecendo o couto de homiziados. Essa doação à Ordem foi confirmada em 22 de Fevereiro de 1255 por Afonso III de Portugal (1248-1279).



D. Paio Peres Correia em Marco de 1249, concede em Alcácer do Sal, juntamente com Gonçalo Pires, comendador de Mértola, foral a Setúbal











O seu nome deriva do Governador Mouro Kassim e da Ordem de Santiago.



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