Brasões Santiago Distrito de Beja
A Ordem de Santiago da Espada foi avançando para Sul e encostando as conquistas à margem direita do Guadiana, No tempo de D. Sancho II conquistaram-se as derradeiras praças alentejanas como Mértola, Os exércitos espatários foram entrando pelo Reino do Algarve, Alcoutim, Castro Marim (que chegou a ser a sede da Ordem por volta de ) Ayamonte, Cacela, Tavira (1242) (1) (ainda no tempo de D. Sancho II) para depois no tempo de D. Afonso III (1249) se reconquistarem as derradeiras praças algarvias: Aljezur, Faro, Loulé e Albufeira.
O Tratado de Badajoz, 1267, reconhece, definitivamente a posse do Algarve ao Rei de Portugal
O Tratado de Badajoz foi assinado em 16 de Fevereiro de 1267 por Afonso III de Portugal e Afonso X de Leão, em que se definia a fronteira entre Portugal e Castela.
No tratado era reconhecida a integração do Reino do Algarve na coroa portuguesa e dos territórios da margem esquerda do Guadiana na de Castela. (Termo de Ayamonte)
(1) Historiadores colocam a conquista de Tavira em 1238
Heráldica
Escudo de prata, cruz da Ordem de Santiago, de vermelho, entre duas gavelas de trigo verde, atadas com torçal de ouro; em chefe, coroa fechada de ouro, nimbada de azul e, em ponta, ramo de carvalho verde, landado do mesmo.
Coroa mural de prata de três torres.
Listel branco, com a legenda a negro: «ALCARIA RUIVA».
D.R.III Série nº 53, de 03/03/00
Alcaria Ruiva é uma freguesia portuguesa do concelho de Mértola, com 215,24 km² de área e 849 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 3,9 hab/km².
Fica nas terras do Pulo do Lobo em pleno Parque Natural do Vale do Guadiana,
Conquistada por D. Afonso Henriques em 1158, passou definitivamente para Portugal já no reinado de D.Afonso II (1217) , tornado-se a sede da Ordem de Santiago
Em 1186, D. Sancho I doou o castelo à Ordem de Santiago.
Reconquistado em 1234 pela Ordem de Santiago da Espada a quem D. Sancho II fez doação dos territórios com excepção das minas
Em 1252 A Ordem de Santiago outorga-lhe Carta de Foral confirmado por D. Afonso III.
Em 1510 recebe Foral Novo outorgado por D. Manuel I
Símbologia
Fonte de ouro repuxada de prata - Indicando a riqueza proveniente das águas medicinais que nascem em vários pontos da grande mina ali existente, as fontes medicinais de Aljustrel, conhecidas já pelos romanos e mouros, mas incrementadas, de maneira muito activa, no tempo de D. Manuel I, monarca que concedeu à vila, o Foral Novo.
O crescente de ouro - Recorda o poder mourisco sobre a terra em referência.
As cruzes de Santiago - Representam o poder cristão sobre Aljustrel e a sua doação à ordem Militar de Santiago, a quem foi doada por D. Sancho II.
Escudo de negro - Por este esmalte representar a terra, donde vem toda a sua riqueza.
A ocupação moura prolongou-se até ao séc. XII e muitas batalhas pela reconquista se travaram no território até que, em 1217, voltou definitivamente à posse dos cristãos, tendo D. Afonso II confirmado a doação de seu pai à Ordem dos Espatários.
O burgo medieval de Sant’Iago de Kassem era já de grande importância no séc. XIII, com responsáveis políticos e administrativos de primeira categoria (pretores, alvazis, juízes, alcaides, almoxarifes). Já considerada oficialmente vila em 1186, recebeu a sua primeira carta de foral, por ordem do rei D. Dinis. Entre 1315 e 1336, por doação de D. Dinis, a vila e o castelo passaram a pertencer à princesa D.ª Vetácia, aia e amiga da rainha Santa Isabel, tendo regressado à Ordem de Santiago após a morte da sua proprietária.
O primeiro comendador da vila pela Ordem foi Carlos Pessanha.
Em 1383-85, Sant’ Iago de Kassem toma voz através do Mestre de Aviz, pelos interesses nacionais, contra a submissão ao estrangeiro.
Escudo de prata, banda dentelada acompanhada de uma cruz da Ordem de Santiago e de uma abelha, todas as peças de vermelho; ponta ondada de azul e prata de três tiras. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ BICOS - ODEMIRA “.
Brasão aprovado oficialmente em 30 de Faneiro de 2001
A freguesia de Bicos foi criada no dia 25 de Março de 1988, ficando na altura a pertencer à freguesia de Vale de Santiago.
Na nova organização administrativa foi a única freguesia de todo o Alentejo a ser extinta.
Pessoas e bens foram distribuídos por 2 freguesias: Vale de Santiago e Colos
No brasão está representado o cabeço onde se encontra a freguesia de Cabeça Gorda, que tem por cima uma espada com a cruz da Ordem de Santiago e aos lados desta estão as duas meias-luas que representam os mouros derrotados pelos cristäos.
O Brasão é verde representando a zona de searas onde se encontra a freguesia.
A origem do nome Cabeça - Gorda reside...
A freguesia foi criada com a designação de Nossa Senhora da Conceição da Rocha, embora seja conhecida por Cabeça Gorda. Esta designação popular é mais antiga que a oficial e foi a que chegou até aos dias de hoje.
Símbologia
O castelo de verde - Simboliza a própria povoação - (O castro veterano, o mais antigo).
Os escudetes com as cinco quinas - Referem-se a D. Afonso Henriques e ao «Milagre da Batalha de Ourique».
A cruz da Ordem de Santiago - Alude à importante comenda da ordem de que foi Castro Verde.
As espigas de trigo - Simbolizam a região e os seus aspectos sócio - económicos.
A picareta de mineiro de negro - Refere-se à riqueza do subsolo do concelho.
Na primeira metade do século XIII a Ordem de Santiago conquistou as planícies do Alentejo. Naquela época, Castro Verde existia como um pequeno povoação autónoma.
Recebeu a carta de foral a 20 de Setembro de 1510 e manteve as suas fronteiras inalteradas até ao século XIX, apesar de numerosos processos de reorganização territorial na região.
Em meados do século XIX os municípios vizinhos foram reorganizados, no âmbito de uma reforma administrativa, dando forma ao município de Castro Verde tal como se mantém na actualidade.
Foral Novo - Manuelino de 1510
A primeira referência conhecida de Colos, data de 1383/1384 e está contida na crónica de D. João I, de Fernão Lopes. Só mais tarde no século XV as chancelarias régias, registaram documentos sobre Colos.
Colos celebrou em 1999 os quinhentos anos de elevação a vila e a sede de concelho, através do Foral concedido por D. Manuel I em 26 de Junho de 1499, separando-se do concelho de Sines.
Em 20 de Setembro de 1510 recebe o chamado Foral Novo. O pequeno município era constituído apenas por uma freguesia e tinha, em 1801, 668 habitantes.
Vídeo de Colos 2016
Recebeu foral, é vila, e foi sede de concelho entre 1512 e 1836
Recebendo foral de D. Manuel I em 1512,
Entradas foi sede do concelho até 1836, integrando então o concelho de Castro Verde
À época da Reconquista cristã da península, só veio a ser conquistada no reinado de Sancho II de Portugal, por forças sob o comando do comendador da Ordem de Santiago, Paio Peres Correia, em 1238.
Reconquista 3 datas decisivas : Conquista de Évora conquista de Álcacer do Sal 1217- e Mértola 1238 que abriu caminho às forças cristãs no caminho do Algarve
Almodôvar
Escudo de prata, cruz da Ordem de Santiago e duas armações de moinho de negro, cordoadas do mesmo e vestidas de vermelho, tudo alinhado em roquete; em campanha, monte de dois cômoros de verde. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ S. BARNABÉ “.
Brasão aprovado oficialmente em 6 de Fevereiro de 2003
No final da reconquista cristã, o litoral alentejano era um território escassamente povoado e desorganizado, como tal, o rei de Portugal, D. Afonso III, fez largas doações à Ordem de Santiago como recompensas pelo seu importante papel na guerra contra os mouros
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