quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

coimbra





Souselas é uma vila[1] portuguesa do concelho de Coimbra e paróquia da Diocese de Coimbra, com 15,74 km² de área e 3 092 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 196,4 hab/km².
Foi uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Botão, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Souselas e Botão da qual é a sede.[2]
Souselas ficou conhecido a nível nacional, devido ao polémico processo da co-incineração.

Official blazon

Escudo de alvenaria de prata, lavrada de negro, com uma cruz da ordem de Santiago de vermelho, em chefe. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro em maiúsculas : “ VILA DE SOUSELAS “.

Origin/meaning

The arms were officially granted on September 14, 1998.
Unfortunately I have no background information on these arms. Any information is welcome  !
The previous arms were officially granted on October 15, 1997.


terça-feira, 29 de novembro de 2016

porto







Baião
Porto

Official blazon

Escudo de prata, cruz da Ordem de Santiago de vermelho, entre três vieiras do mesmo, dispostas nos cantões do chefe e em ponta e duas espigas de milho de ouro, folhadas de verde e dispostas nos flancos. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas : “ VALADARES - BAIÃO “.

Origin/meaning

The arms were officially granted on July 3, 2000.



domingo, 27 de novembro de 2016

Santarém



Orago: Santiago Maior, apóstolo


Santiago (oficialmente, Torres Novas (Santiago)[1]) foi uma freguesia portuguesa do concelho e da cidade de Torres Novas, com 5,74 km² de área[2] e 993 habitantes (2011[3]). Densidade: 173,0 hab/km².
Era uma das poucas freguesias portuguesas territorialmente descontínuas, consistindo em duas partes de extensão muito diferente: uma parte de cariz rural a nordeste, contando com diversas aldeias (Casal Sentista, Carreiro D'Areia, Pintainhos - Santiago, Gateiras de Santo António, Casal Seabra, ...), ocupando cerca de 99% do território da freguesia, e um muito pequeno exclave a sudoeste, integrado no centro urbano da cidade de Torres Novas, separado do resto da freguesia pela antiga freguesia do Salvador e por uma estreita faixa de território pertencente à antiga freguesia de Santa Maria. Este exclave encontrava-se quase encravado nesta outra freguesia, não fosse uma pequena confrontação a noroeste com a antiga freguesia de São Pedro.[4][5]
Foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2012/2013, sendo o seu território integrado na União das Freguesias de Torres Novas (Santa Maria, Salvador e Santiago),[1] territorialmente contínua.
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Pertencia à Casa de Aveiro por doação de D. Manuel I, em 27 de maio de 1500, a D. Jorge de Lancastre, filho bastardo de D. João II, duque de Coimbra, mestre de Santiago, progenitor dos duques de Aveiro permanecendo na mesma Casa até 13 de janeiro de 1759, data em que é supliciado o 8.º duque de Aveiro, 8.º conde de Santa Cruz e 5.º marquês de Gouveia, por alegadas implicações no atentado a D. José I a 3 de setembro de 1759, passando para a Coroa.

Em meados do séc. XVIII era priorado apresentado pelo Duque de Aveiro. Tinha anexas as paróquias de Nossa Senhora do Ó, em Olaia e a de Igreja Nova de Paialvo, então do concelho de Torres Novas, mas que o alvará de 2 de maio de 1769 eleva a concelho, com tutela senhorial de Lourenço da Câmara Coutinho, almotacé-mor do reino, concelho extinto em meados do séc. XIX e integrado, como freguesia, no de Tomar. 

Em 1758 tinha 5 beneficiados. Situavam-se nos limites desta antiga freguesia a capela de Santo António, em Riachos, a de Nossa Senhora de Monserrate, em Meia Via, um oratório particular na Quinta do Minhoto, do capitão-mor João Freire Gameiro e na Quinta do Guimarães, de seu filho, Lopo José Gameiro, uma capela com porta pública para o pátio da dita quinta. Em 9 de setembro de 2000 é inaugurada uma capela, destinada ao culto público regular, dedicada aos Pastorinhos de Fátima, em Casais Castelos e em 2001 é referido ainda como lugar de culto a igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Carreiro da Areia. 

Parte da freguesia de Santiago é desanexada em 1926 para a constituição da freguesia de Entroncamento e outra parte em 5 de fevereiro de 1929 para a de Riachos cuja paróquia, dedicada a Santo António, foi criada em 5 de fevereiro de 1920. A paróquia da Sagrada Família de Entroncamento só viria a ser criada em 2 de fevereiro de 1939, com sede na capela de São João Batista, das Vaginhas enquanto decorreu a construção da igreja paroquial, inaugurada em 7 de julho de 1940.

Pertenceu ao Patriarcado até à criação da Diocese de Santarém, em 16 de julho de 1975, pela Bula "Aposticae Sedis Consuetudinem", do Papa Paulo VI, diocese sufragânea da de Lisboa. Pertence ao arciprestado de Torres Novas, antiga vigararia.





quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Neste blogue vamos fazer uma listagem das povoações portugueses:
1 - Com memorial- brasão à Ordem Militar de Santiago da Espada
2 - Com Santiago como orago

Ordem Militar de Santiago da Espada


Brasão da Ordem de Santiago
A Ordem de Santiago é representada por uma Cruz, cujo braço superior é rematado por
um coração de ponta voltada para cima. Contém, ainda, dois braços laterais florenciados
e o inferior afilado em espada.


Os Espatários participaram na reconquista de Teruel e Castellón e combateram na batalha de Navas de Tolosa (1212). Os monarcas, primeiro de Leão, depois de Castela, concederam-lhe inúmeros privilégios, para além de lhe darem a posse de extensas regiões, com o intuito de as repovoar, na Andaluzia e em Múrcia. Durante o século XV, a ordem transferiu o seu campo de actuação para a Serra Morena, e os seus mestres tomaram como residência a povoação de Llerena (Badajoz), proporcionando um grande crescimento na região. Com o passar do tempo e o fim da Reconquista, a Ordem de Santiago viu-se implicada nas lutas internas de Castela. Ao mesmo tempo, devido aos seus inúmeros bens, teve que, por várias vezes, sustentar as pretensões da Coroa. Por outro lado, sendo o cargo de Grão-Mestre de tamanha importância, eram frequentes as lutas entre grandes famílias para alcançar essa dignidade. Devido a todos estes problemas, após a morte do Grão-Mestre Alonso de Cárdenas em 1493, os Reis Católicos pediram à Santa Sé que providenciasse uma forma de acabar com os problemas na administração da ordem, reservando para si mesmos o mestrado da ordem – medida que era ao mesmo tempo uma necessidade e uma recompensa pelos serviços prestados pelos reis de Castela e Aragão ao serviço da fé católica (em 1492 fora conquistado o último reduto muçulmano da Península Ibérica-Granada). Assim, por uma bula de 1493, o papa concedeu aquela dignidade aos Reis Católicos. Após a morte de Fernando, o Católico, tornou-se grão-mestre da Ordem Carlos I de Espanha; volvidos sete anos, em 1523, o Papa Adriano VI uniu para sempre à coroa de Espanha os grão-mestrados das Ordens de Santiago, Calatrava e Alcântara, tornando-se este um mero título hereditário dos reis de Espanha. Até então, o Grão-Mestre de Santiago era eleito pelo Conselho dos Treze, assim chamado por estarem presentes treze cavaleiros designados de entre os governadores e comendadores provinciais da Ordem. Em Portugal, a ordem começou também a actuar logo desde os seus primórdios, ainda no Reinado de Afonso Henriques, mas só teve maior visibilidade a partir do Reinado de Afonso II, e sobretudo, de Sancho II. 
Detiveram como sedes o castelo de Palmela e, depois, o de Alcácer do Sal, que se tornou sede da província espatária portuguesa. 
Foi mestre comendatário da Ordem em Alcácer o grande Dom Paio Peres Correia, que acabaria por chegar a Grão-Mestre da Ordem, em Uclés, mas não sem antes ter dado um valoroso contributo para a reconquista de Portugal. As suas forças, muitas das vezes lideradas por ele pessoalmente, conquistaram, entre 1234 e 1242, grande parte do Baixo Alentejo e do Algarve (Mértola, Beja, Aljustrel, Almodôvar, Tavira, Castro Marim, Cacela ou Silves); foi também com o auxílio desta Ordem que Afonso III consumou a conquista do Algarve, em 1249, tomando os derradeiros redutos muçulmanos de Faro, Loulé, Albufeira e Aljezur. Como recompensa, a Ordem foi agraciada, em territórios portugueses, com várias dessas terras do Alentejo e do Algarve, com a missão de as povoar e defender. A isso não é alheio, ainda hoje, o facto de muitas delas terem por orago Santiago Maior, e de nas suas armas figurar a cruz espatária. 
Chamada, mais tarde, Ordem de Santiago da Espada, constituiu-se em ordem honorífica em Portugal, da qual o chefe do Estado português se constitui o Grão-Mestre.

Mapa das terras dos Espatários em Portugal e Leão e Castela - Século XII-XV


Depois da conquista de Lisboa, El-Rei D. Afonso Henriques oferece um convento para a  primeira sede da Ordem nesta cidade. 
A sua primeira sede em Portugal foi o Mosteiro de Santos-o-Velho em Lisboa.
Com a conquista dos territórios a sul do Tejo que foram colocados à sua guarda, estabeleceram-se no Castelo de Palmela  de 1170-1218,  - por esta data já o castelo tinha sido doado à Ordem - transferindo-se o ramo português, depois de alguns reveses militares para  Alcácer do Sal 
quando após apertado cerco, a praça caiu em poder definitivo dos cristãos em 1218,
- sendo então aqui feita a cabeça da Ordem de Sant'Iago até que D. Sancho II a mudou para Mértola.  






Brasões Santiago Distrito de Beja


A Ordem de Santiago da Espada foi avançando para Sul e encostando as conquistas à margem direita do Guadiana, No tempo de D. Sancho II conquistaram-se as derradeiras praças alentejanas como Mértola, Os exércitos espatários foram entrando pelo Reino do Algarve, Alcoutim, Castro Marim (que chegou a ser a sede da Ordem por volta de    ) Ayamonte, Cacela, Tavira  (1242) (1) (ainda no tempo de D. Sancho II) para depois no tempo de D. Afonso III (1249) se reconquistarem as derradeiras praças algarvias: Aljezur, Faro, Loulé e Albufeira.
O Tratado de Badajoz, 1267, reconhece, definitivamente a posse do Algarve ao Rei de Portugal
Tratado de Badajoz foi assinado em 16 de Fevereiro de 1267 por Afonso III de Portugal e Afonso X de Leão, em que se definia a fronteira entre Portugal e Castela.
No tratado era reconhecida a integração do Reino do Algarve na coroa portuguesa e dos territórios da margem esquerda do Guadiana na de Castela. (Termo de Ayamonte)

(1) Historiadores colocam a conquista de Tavira em 1238






Heráldica

Escudo de prata, cruz da Ordem de Santiago, de vermelho, entre duas gavelas de trigo verde, atadas com torçal de ouro; em chefe, coroa fechada de ouro, nimbada de azul e, em ponta, ramo de carvalho verde, landado do mesmo. 
Coroa mural de prata de três torres. 
Listel branco, com a legenda a negro: «ALCARIA RUIVA».

D.R.III Série nº 53, de 03/03/00
Alcaria Ruiva é uma freguesia portuguesa do concelho de Mértola, com 215,24 km² de área e 849 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 3,9 hab/km².
Fica nas terras do Pulo do Lobo em pleno Parque Natural do Vale do Guadiana,







Conquistada por D. Afonso Henriques em 1158, passou definitivamente para Portugal já no reinado de D.Afonso II (1217) , tornado-se a sede da Ordem de Santiago

Em 1186, D. Sancho I doou o castelo à Ordem de Santiago.





Reconquistado em 1234 pela Ordem de Santiago da Espada a quem D. Sancho II fez doação dos territórios com excepção das minas
Em 1252 A Ordem de Santiago outorga-lhe Carta de Foral confirmado por D. Afonso III.
Em 1510 recebe Foral Novo  outorgado por D. Manuel I

Símbologia 

Fonte de ouro repuxada de prata - Indicando a riqueza proveniente das águas medicinais que nascem em vários pontos da grande mina ali existente, as fontes medicinais de Aljustrel, conhecidas já pelos romanos e mouros, mas incrementadas, de maneira muito activa, no tempo de D. Manuel I, monarca que concedeu à vila, o Foral Novo.
O crescente de ouro - Recorda o poder mourisco sobre a terra em referência.
As cruzes de Santiago - Representam o poder cristão sobre Aljustrel e a sua doação à ordem Militar de Santiago, a quem foi doada por D. Sancho II.
Escudo de negro - Por este esmalte representar a terra, donde vem toda a sua riqueza.




 A ocupação moura prolongou-se até ao séc. XII e muitas batalhas pela reconquista se travaram no território até que, em 1217, voltou definitivamente à posse dos cristãos, tendo D. Afonso II confirmado a doação de seu pai à Ordem dos Espatários.
O burgo medieval de Sant’Iago de Kassem era já de grande importância no séc. XIII, com responsáveis políticos e administrativos de primeira categoria (pretores, alvazis, juízes, alcaides, almoxarifes). Já considerada oficialmente vila em 1186, recebeu a sua primeira carta de foral, por ordem do rei D. Dinis. Entre 1315 e 1336, por doação de D. Dinis, a vila e o castelo passaram a pertencer à princesa D.ª Vetácia, aia e amiga da rainha Santa Isabel, tendo regressado à Ordem de Santiago após a morte da sua proprietária. 
O primeiro comendador da vila pela Ordem foi Carlos Pessanha. 
Em 1383-85, Sant’ Iago de Kassem toma voz através do Mestre de Aviz, pelos interesses nacionais, contra a submissão ao estrangeiro.





Escudo de prata, banda dentelada acompanhada de uma cruz da Ordem de Santiago e de uma abelha, todas as peças de vermelho; ponta ondada de azul e prata de três tiras. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ BICOS - ODEMIRA “.

Brasão aprovado oficialmente em 30 de Faneiro de 2001



A freguesia de Bicos foi criada no dia 25 de Março de 1988, ficando na altura a pertencer à freguesia de Vale de Santiago.
Na nova organização administrativa foi  a única freguesia de todo o Alentejo a ser extinta.
Pessoas e bens foram distribuídos por 2 freguesias: Vale de Santiago e Colos





No brasão está representado o cabeço onde se encontra a freguesia de Cabeça Gorda, que tem por cima uma espada com a cruz da Ordem de Santiago e aos lados desta estão as duas meias-luas que representam os mouros derrotados pelos cristäos.
O Brasão é verde representando a zona de searas onde se encontra a freguesia. 
A origem do nome Cabeça - Gorda reside...
A freguesia foi criada com a designação de Nossa Senhora da Conceição da Rocha, embora seja conhecida por Cabeça Gorda. Esta designação popular é mais antiga que a oficial e foi a que chegou até aos dias de hoje.




Símbologia

O castelo de verde - Simboliza a própria povoação - (O castro veterano, o mais antigo).
Os escudetes com as cinco quinas - Referem-se a D. Afonso Henriques e ao «Milagre da Batalha de Ourique».
A cruz da Ordem de Santiago - Alude à importante comenda da ordem de que foi Castro Verde.
As espigas de trigo - Simbolizam a região e os seus aspectos sócio - económicos.
A picareta de mineiro de negro - Refere-se à riqueza do subsolo do concelho.


Na primeira metade do século XIII a Ordem de Santiago conquistou as planícies do Alentejo. Naquela época, Castro Verde existia como um pequeno povoação autónoma. 
Recebeu a carta de foral a 20 de Setembro de 1510 e manteve as suas fronteiras inalteradas até ao século XIX, apesar de numerosos processos de reorganização territorial na região. 
Em meados do século XIX os municípios vizinhos foram reorganizados, no âmbito de uma reforma administrativa, dando forma ao município de Castro Verde tal como se mantém na actualidade.
Foral Novo - Manuelino de 1510 



Colos é uma freguesia portuguesa do concelho de Odemira

A primeira referência conhecida de Colos, data de 1383/1384 e está contida na crónica de D. João I, de Fernão Lopes. Só mais tarde no século XV as chancelarias régias, registaram documentos sobre Colos.

Colos celebrou em 1999 os quinhentos anos de elevação a vila e a sede de concelho, através do Foral concedido por D. Manuel I em 26 de Junho de 1499, separando-se do concelho de Sines. 
Em 20 de Setembro de 1510 recebe o chamado Foral Novo. O pequeno município era constituído apenas por uma freguesia e tinha, em 1801, 668 habitantes.

Vídeo de Colos    2016  





Recebeu foral, é vila, e foi sede de concelho entre 1512 e 1836
Recebendo foral de D. Manuel I em 1512, 
Entradas foi sede do concelho até 1836, integrando então o concelho de Castro Verde










 À época da Reconquista cristã da península, só veio a ser conquistada no reinado de Sancho II de Portugal, por forças sob o comando do comendador da Ordem de Santiago, Paio Peres Correia, em 1238.

Reconquista 3 datas decisivas : Conquista de  Évora    conquista de Álcacer do Sal  1217-    e Mértola 1238 que abriu caminho às forças cristãs no caminho do Algarve 




Almodôvar

Escudo de prata, cruz da Ordem de Santiago e duas armações de moinho de negro, cordoadas do mesmo e vestidas de vermelho, tudo alinhado em roquete; em campanha, monte de dois cômoros de verde. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ S. BARNABÉ “.

Brasão aprovado oficialmente em 6 de Fevereiro de 2003








No final da reconquista cristã, o litoral alentejano era um território escassamente povoado e desorganizado, como tal, o rei de Portugal, D. Afonso III, fez largas doações à Ordem de Santiago como recompensas pelo seu importante papel na guerra contra os mouros

























Brasões de Santiago Distrito de Faro





Os Espatários participaram na reconquista de Teruel e Castellón e combateram na batalha de Navas de Tolosa (1212). Os monarcas, primeiro de Leão, depois de Castela, concederam-lhe inúmeros privilégios, para além de lhe darem a posse de extensas regiões, com o intuito de as repovoar, na Andaluzia e em Múrcia. Durante o século XV, a ordem transferiu o seu campo de actuação para a Serra Morena, e os seus mestres tomaram como residência a povoação de Llerena (Badajoz), proporcionando um grande crescimento na região. 
Com o passar do tempo e o fim da Reconquista, a Ordem de Santiago viu-se implicada nas lutas internas de Castela. 
Ao mesmo tempo, devido aos seus inúmeros bens, teve que, por várias vezes, sustentar as pretensões da Coroa. Por outro lado, sendo o cargo de Grão-Mestre de tamanha importância, eram frequentes as lutas entre grandes famílias para alcançar essa dignidade. Devido a todos estes problemas, após a morte do Grão-Mestre Alonso de Cárdenas em 1493, os Reis Católicos pediram à Santa Sé que providenciasse uma forma de acabar com os problemas na administração da ordem, reservando para si mesmos o mestrado da ordem – medida que era ao mesmo tempo uma necessidade e uma recompensa pelos serviços prestados pelos reis de Castela e Aragão ao serviço da fé católica (em 1492 fora conquistado o último reduto muçulmano da Península Ibérica-Granada). 
Assim, por uma bula de 1493, o papa concedeu aquela dignidade aos Reis Católicos. Após a morte de Fernando, o Católico, tornou-se grão-mestre da Ordem Carlos I de Espanha; volvidos sete anos, em 1523, o Papa Adriano VI uniu para sempre à coroa de Espanha os grão-mestrados das Ordens de Santiago, Calatrava e Alcântara, tornando-se este um mero título hereditário dos reis de Espanha. Até então, o Grão-Mestre de Santiago era eleito pelo Conselho dos Treze, assim chamado por estarem presentes treze cavaleiros designados de entre os governadores e comendadores provinciais da Ordem. 
Em Portugal, a ordem começou também a actuar logo desde os seus primórdios, ainda no Reinado de Afonso Henriques, mas só teve maior visibilidade a partir do Reinado de Afonso II, e sobretudo, de Sancho II. 

Detiveram como sedes o castelo de Palmela e, depois, o de Alcácer do Sal, que se tornou sede da província espatária portuguesa. 
Foi mestre comendatário da Ordem em Alcácer o grande Dom Paio Peres Correia, que acabaria por chegar a Grão-Mestre da Ordem, em Uclés, mas não sem antes ter dado um valoroso contributo para a reconquista de Portugal. 
As suas forças, muitas das vezes lideradas por ele pessoalmente, conquistaram, entre 1234 e 1242, grande parte do Baixo Alentejo e do Algarve (Mértola, Beja, Aljustrel, Almodôvar, Tavira, Castro Marim, Cacela e Silves); foi também com o auxílio desta Ordem que Afonso III consumou a conquista do Algarve, em 1249, tomando os derradeiros redutos muçulmanos de Faro, Loulé, Albufeira e Aljezur. 
Como recompensa, a Ordem foi agraciada, em territórios portugueses, com várias dessas terras do Alentejo e do Algarve, com a missão de as povoar e defender. 
A isso não é alheio, ainda hoje, o facto de muitas delas terem por orago Santiago Maior, e de nas suas armas figurar a cruz espatária. 
Chamada, mais tarde, Ordem de Santiago da Espada, constituiu-se em ordem honorífica em Portugal, da qual o chefe do Estado português se constitui o Grão-Mestre.





Após a reconquista cristã, (que terá ocorrido entre 1238, momento em que se conquista Mértola, e é tomada Ayamonte), Alcoutim é integrada no território português. A 9 de Janeiro de 1304, D. Dinis dotou-a de foral que virá a ser reformado em 20 de Março de 1520, por D. Manuel I.

Os quinhentos anos do domínio islâmico em Alcoutim, além da abundante toponímia, deixaram-nos perto de uma centena de sítios identificados até ao momento, o que nos demonstra a sua forte presença neste espaço.
Após a reconquista cristã, (que terá ocorrido entre 1238, momento em que se conquista Mértola, e a tomada de Ayamonte em 1239), Alcoutim é integrada no território português. A 9 de Janeiro de 1304, D. Dinis dotou-a de foral que virá a ser reformado em 20 de Março de 1520, por D. Manuel I.







No século XIII, no reinado de Afonso III, Aljezur foi definitivamente tomada aos mouros por Paio Peres Correia. Aljezur passa a ter foral a partir de 12 de Novembro de 1280, concedido pelo Rei D. Dinis.
Em 1 de Junho de 1504, D. Manuel reformou a Carta Diplomática de D. Dinis, concedendo à vila o título de "Nobre e Honrada".



Orago - Nossa Senhora da Conceição  Área - 63,4 Km2

  Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Publicada no Diário da República, III Série de 21/01/2000

Armas - Escudo de ouro, mata de verde; em chefe, uma flor-de-lis, florida, de azul, e uma cruz da Ordem de Santiago, de vermelho; em ponta, uma mó de moinho de negro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro: “ CONCEIÇÃO - TAVIRA “.
......
Símbologia

Flor-de-lis - Símbolo de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da Freguesia e de Portugal desde o tempo de Dom João IV.
A cruz da Ordem de Santiago - Lembra que a freguesia era um couto desta Ordem.
A mata de verde - Representa a Mata Florestal da Conceição (Santa Rita) que é Reserva de Caça e Mata Nacional.
A mó - Representa os vários moinhos de vento da freguesia.







Em 1249, D. Afonso III auxiliado por D. Paio Peres Correia, Cavaleiro e Mestre da Ordem de Santiago, conquista o Castelo de Loulé aos "mouros" fazendo a sua integração plena na Coroa Portuguesa, no momento em que concede o primeiro Foral à "Vila" em 1266.


Do primitivo Castelo Almorávida/Almóada resta, praticamente intacta, a torre albarrã em taipa (Torre da Vela) situada na antiga Rua da Corredora (actual Rua Engº Duarte Pacheco). 
Em 1249, D. Afonso III auxiliado por D. Paio Peres Correia, Cavaleiro e Mestre da Ordem de Santiago, conquista o Castelo de Loulé aos "mouros" fazendo a sua integração plena na Côroa Portuguesa, no momento em que concede o primeiro Foral à "Vila" em 1266. 
O segundo Foral foi aos "mouros forros", em 1269, que tinham sido remetidos para o arrabalde a sul da "Porta de Faro", dando origem ao bairro da Mouraria no qual persistem, ainda hoje, ruelas estreitas e tortuosas e topónimos medievais como Rua da Mouraria e Rua dos Oleiros.

Para uma compreensão mais alargada da acção da Ordem de Sant'iago no processo de Reconquista segue texto elaborado pelo sr. Aristides (Técnico Profissional Especialista Principal do Quadro Privativo da Câmara Municipal de Loulé) estudioso da História Local:
Depois da tomada ou ocupação do castelo de Loulé pelas hostes que compunham a Ordem Militar de Sant'Iago da Espada comandadas pelo seu Mestre, também ele da Ordem de Sant'Iago, D. Paio Peres Correia, ao serviço do rei português D. Afonso III cognominado o Bolonhês (pai do futuro rei D. Diniz), no ano de 1249, a posse do castelo de Loulé ou o direito à posse do Algarve só lhe é reconhecida em data posterior com a celebração do Tratado de Badajoz em 1267 entre Portugal e Castela pelo qual este reino (Castela) renuncia definitivamente à posse do Algarve legitimando para sempre a integração do Algarve em Portugal.
É pois a partir do Tratado de Badajoz que a posse do castelo de Loulé ocupado pela Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e possivelmente outras é definitivamente reconhecida ao rei português.
A Ordem Militar de Sant'Iago distinguiu-se ou notabilizou-se como a mais aguerrida no assalto a esta praça forte (castelo) daí a presença da Cruz de Sant'Iago a carregar a torre central do castelo.
Afonso de Ornelas quer dizer quando escreve, "desde o século XIII que Loulé pertence àquela Ordem, que a defesa dos direitos ao castelo do monarca português é da responsabilidade da Ordem Militar de Sant'Iago, alguém manteve a defesa ou ocupação do castelo enquanto existia o litígio entre Portugal e Castela dos direitos de posse, que só termina com o Tratado de Badajoz (1267).
As armas de Loulé estão correctas. O parecer do heraldista Afonso de Ornellas é que está pouco explícito e pode induzir ao erro de se considerarem as armas da vila (actual cidade de Loulé) ao nível de direito de propriedade (caso da posse do castelo, que só foi reconhecido após o Tratado de Badajoz em 1267 entre Portugal e Castela) e o direito do padroado da igreja matriz de Loulé que constituíam a Al'Ulya árabe, o que induz o nosso ilustre conterrâneo (infelizmente já falecido), sr. João Valadares de Aragão e Moura, a levantar a questão[1].
João Valadares escreve "sempre pertenceu ao rei"... isso só lhe é reconhecido após o Tratado de Badajoz.
Não nos restam dúvidas de que antes deste Tratado a defesa do castelo e povoações que defendia tenha sido assegurada pelos destemidos e aguerridos cavaleiros e soldados que compunham o exército comandado por D. Paio Peres Correia que constituíam a Ordem Militar de Sant'Iago (Cruz de Sant'Iago) e que após a tomada do castelo ocuparam o seu interior (antes ocuparam ou tomaram posições para o assalto no local conhecido pelo cabeço do Mestre, topónimo que guarda assim essa memória) tendo os mouros e o seu rei, que detinham a sua posse, sido expulsos dele e, ido acampar guardados à vista das hostes cristãs, perto do castelo e na sua vertente sul (na zona da rua da Mouraria e rua da Corredoura em Loulé).
Não nos restam dúvidas de que o Mestre da Ordem de Sant'Iago, D. Paio Peres Correia, ocupava os castelos em nome do rei português. No entanto a disputa entre o rei de Niebla à posse do Algarve não reconhecia os direitos do monarca português, questão que só foi definitivamente sancionada com a celebração do Tratado de Badajoz no ano de 1267.
Ora, D. Paio Peres Correia ocupou o castelo de Loulé no ano de 1249. Assim, quer dizer que medearam 18 anos até os direitos do monarca português lhe serem reconhecidos por direito por Castela.
Quem entretanto lhe assegurava os direitos?
Não temos dúvida que a gloriosa e briosa Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
João Valadares escreve "o castelo sempre pertenceu ao rei"...
O que é verdade e após ter sido celebrado o Tratado de Badajoz em 1267 e até 1910 data da Constituição da República, (no entanto foi-nos questionado muitas vezes mais, através da História, esse Direito; ex: Batalha de Ourique, etc.)[2].
Portanto afigura-se-nos de extrema justiça que a imagem símbolo (Cruz de Sant'Iago deve continuar carregar o castelo de três torres permanecendo no seu lugar sobre a torre central do castelo em cujo cimo se pode ver um loureiro verde símbolo da glória.

Conclusão
Parece-nos assim, que a bandeira datada de 1935 está correctíssima e fiel às memórias que se nos apresentam à memória e, com o rigor que a verdade científica a nos obriga pelo respeito que devemos ter pela memória ancestral no que a nós nos diz respeito a cultura portuguesa.
Assim, deve a Exma. Câmara Municipal de Loulé submeter a aprovação pela Exma. Assembleia Municipal de Loulé da alteração honorífica no que respeita à distinção com que nos honra a Exma. Assembleia da República ao elevar esta notável e honrada vila a cidade de Loulé a fim de que passem a constar no novo estandarte[3] a executar os símbolos heráldicos respectivos[4].






A vila de Aljezur foi tomada aos mouros em 1249, reinado de D. Afonso III, sendo o herói deste feito o Mestre da Ordem de Santiago - D. Paio Peres Correia. 
Esta conquista deu-se ao romper da alva, com a ocupação do castelo que se encontrava sob domínio dos mouros. Os cristãos agradeceram à Virgem Maria o sucesso da conquista e, numa expansão da fé, Nossa Senhora da Alva tornou-se a Padroeira de Aljezur, facto que ainda hoje é transmitido via oral, através da lenda da Conquista do Castelo.







A Freguesia de Santiago é a segunda mais antiga do concelho de Tavira e, de acordo com os registos, remonta a. pelos menos, 1270, ano em que D. Afonso III doou o seu padroado ao Bispo de Silves.

Orago - São Tiago  Área - 25,7 Km2

  Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Publicada no Diário da República, III Série de 19/10/1998

Armas - Escudo de azul, castelo de ouro aberto e frestado de negro, carregando com uma cruz da Ordem de Santiago, de vermelho e tendo na torre do meio uma bandeira de ouro frestada de vermelho com haste de negro. Em orla um ramo de alfarrobeira e um de oliveira floridos e frutados de prata, com os pés passados em aspa e atados de vermelho. Coroa mural de três torres. Listel branco com legenda a negro : " TAVIRA – SANTIAGO ".
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Símbologia

A cruz da Ordem de Santiago - Homenageia a antiquíssima e Nobre Ordem de Santiago, a que a freguesia se honra de ter pertencido. 
O castelo - Simboliza o passado histórico da cidade na grande conquista aos mouros por D. Paio Peres Correia, Cavaleiro Espadatário e Comendador da Ordem de Santiago.
Os ramos de alfarrobeira e amendoeira - Lembram a actividade económica predominante da freguesia — a Agricultura.








A Ordem de Sant’Iago desempenhou um papel activo na Reconquista cristã da Península, e concretamente na expulsão dos mulçumanos do Algarve. 
A sua primeira sede em Portugal foi o Mosteiro de Santos-o-Velho, em Lisboa, passando depois para Palnela, Alcácer-do-Sal e depois para Mértola