terça-feira, 29 de novembro de 2016

porto







Baião
Porto

Official blazon

Escudo de prata, cruz da Ordem de Santiago de vermelho, entre três vieiras do mesmo, dispostas nos cantões do chefe e em ponta e duas espigas de milho de ouro, folhadas de verde e dispostas nos flancos. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas : “ VALADARES - BAIÃO “.

Origin/meaning

The arms were officially granted on July 3, 2000.



domingo, 27 de novembro de 2016

Santarém



Orago: Santiago Maior, apóstolo


Santiago (oficialmente, Torres Novas (Santiago)[1]) foi uma freguesia portuguesa do concelho e da cidade de Torres Novas, com 5,74 km² de área[2] e 993 habitantes (2011[3]). Densidade: 173,0 hab/km².
Era uma das poucas freguesias portuguesas territorialmente descontínuas, consistindo em duas partes de extensão muito diferente: uma parte de cariz rural a nordeste, contando com diversas aldeias (Casal Sentista, Carreiro D'Areia, Pintainhos - Santiago, Gateiras de Santo António, Casal Seabra, ...), ocupando cerca de 99% do território da freguesia, e um muito pequeno exclave a sudoeste, integrado no centro urbano da cidade de Torres Novas, separado do resto da freguesia pela antiga freguesia do Salvador e por uma estreita faixa de território pertencente à antiga freguesia de Santa Maria. Este exclave encontrava-se quase encravado nesta outra freguesia, não fosse uma pequena confrontação a noroeste com a antiga freguesia de São Pedro.[4][5]
Foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2012/2013, sendo o seu território integrado na União das Freguesias de Torres Novas (Santa Maria, Salvador e Santiago),[1] territorialmente contínua.
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Pertencia à Casa de Aveiro por doação de D. Manuel I, em 27 de maio de 1500, a D. Jorge de Lancastre, filho bastardo de D. João II, duque de Coimbra, mestre de Santiago, progenitor dos duques de Aveiro permanecendo na mesma Casa até 13 de janeiro de 1759, data em que é supliciado o 8.º duque de Aveiro, 8.º conde de Santa Cruz e 5.º marquês de Gouveia, por alegadas implicações no atentado a D. José I a 3 de setembro de 1759, passando para a Coroa.

Em meados do séc. XVIII era priorado apresentado pelo Duque de Aveiro. Tinha anexas as paróquias de Nossa Senhora do Ó, em Olaia e a de Igreja Nova de Paialvo, então do concelho de Torres Novas, mas que o alvará de 2 de maio de 1769 eleva a concelho, com tutela senhorial de Lourenço da Câmara Coutinho, almotacé-mor do reino, concelho extinto em meados do séc. XIX e integrado, como freguesia, no de Tomar. 

Em 1758 tinha 5 beneficiados. Situavam-se nos limites desta antiga freguesia a capela de Santo António, em Riachos, a de Nossa Senhora de Monserrate, em Meia Via, um oratório particular na Quinta do Minhoto, do capitão-mor João Freire Gameiro e na Quinta do Guimarães, de seu filho, Lopo José Gameiro, uma capela com porta pública para o pátio da dita quinta. Em 9 de setembro de 2000 é inaugurada uma capela, destinada ao culto público regular, dedicada aos Pastorinhos de Fátima, em Casais Castelos e em 2001 é referido ainda como lugar de culto a igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Carreiro da Areia. 

Parte da freguesia de Santiago é desanexada em 1926 para a constituição da freguesia de Entroncamento e outra parte em 5 de fevereiro de 1929 para a de Riachos cuja paróquia, dedicada a Santo António, foi criada em 5 de fevereiro de 1920. A paróquia da Sagrada Família de Entroncamento só viria a ser criada em 2 de fevereiro de 1939, com sede na capela de São João Batista, das Vaginhas enquanto decorreu a construção da igreja paroquial, inaugurada em 7 de julho de 1940.

Pertenceu ao Patriarcado até à criação da Diocese de Santarém, em 16 de julho de 1975, pela Bula "Aposticae Sedis Consuetudinem", do Papa Paulo VI, diocese sufragânea da de Lisboa. Pertence ao arciprestado de Torres Novas, antiga vigararia.